segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Amar x Depender

Amor e dependência podem se fundir quando nao há discernimento.
E eu lamento isto todos os dias.

Vícios

Vivemos em um mundo de viciados.
E quando me refiro a vícios, não falo de drogas ilícitas, e sim de vícios de nosso cotidiano.
Eu sou viciada em sacarose e lipídios.
E não é muito difícil perceber ao nosso redor vários outros tipos de viciados mórbidos, em qualquer tipo de situação.
Vícios de linguagem, de costumes, de erros, de qualquer coisa que possa de alguma forma assegurar a pessoa, ou apenas possa mantê-la em seu “ponto seguro”.
Pessoas tentam esconder com maquiagem parte de sua vida.
Cobrir qualquer tipo de ausência com consumo impróprio de produtos (ou de compras).
Tentam parecer amados e “amantes” por depoimentos/comentários falsos em sites de relacionamento.
É triste acreditar que em uma sociedade moderna ainda existam pessoas que se escondam atrás de meios artificiais por medo de julgamentos posteriores.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Forms de fofoca

Em Estrela a moda é falar mal de pessoas anônimante em forms específicos.
Gente sem autossuficiência, que fala mal dos outros para elevar seu ego.
Gente pouco inteligente e sem cultura suficiente para tirar seu tempo e ler um bom livro de autoajuda.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Diversão gramáticalizada

Creio que uma nova classe gramátical deveria ser criada para a palavra diversão.
Até sugiro um nome para essa nova ramificação: variável.
Pois a palavra em questão varia em pessoa, gênero e número (literalmente) em distintas situações.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mundo meu

Autores/Escritores são egoístas.
Eles criam um mundinho particular para que possam mandar e desmandar nele a qualquer momento.
Não que isso seja ruim; é apenas uma característica.

Errado

Tudo aquilo que traz prejuízos a você ou à outra pessoa.

domingo, 21 de novembro de 2010

Rumo ao incerto

Quanto vale uma vida?
Quanto vale a sua vida?
Quando eu paro pra pensar nisso me bate uma nostalgia. Algo que me consome visceralmente.
Afinal, sou tão substituível, somos todos substituívesis, tanta futilidade, tanto desprezo, a imoralidade que vem corroendo o ser humano. Lutamos a vida inteira pelo melhor, para chegarmos ao fim e... e... e o que mesmo?
Marchamos rumo a uma eternidade cheia de vazio, um lugar cheio de nada.
E eu sigo me perguntando o que nos faz levantar a cada manhã?
O que ainda nos faz ir em busca do melhor?
Assim caminha a humanidade, em busca de um todo cheio de nada. Em busca de vida fora da Terra, sem se dar conta das vidas disperdiçadas aqui.

Mercado Público

Vende-se.
Vende-se tudo.
Água, comida, animais.
Vida, alma, gente.
Tentei em todos os lugares comprar carinho, nada encontrei, procurei felicidade, e havia uma vasta variedade no mercado negro; no mercado público encotrava-se de tudo: sorrisos (falsos), amizades (frágeis).
Quero instituir uma nova forma de comércio: a troca.
Troco meu carinho, por sua atenção, meu sorriso pelo seu, minha vida pela tua, meu amor pelo teu.