sábado, 4 de junho de 2016

Outra vez você


Nossos encontros, sempre marcados pela pressa, são a parte mais empolgante do meu dia.
Passo horas imaginando o que vai ser e como vai ser.
Idealizo de diversas formas tudo que deve acontecer para ser perfeito.
É estranho, pois na hora as coisas não saem de acordo com o meu planejamento.
Muitas vezes saem às avessas.
De qualquer forma, é sempre bom (por pior que seja). Deve ser essa minha incômoda necessidade de ti.
Mas, indiferente do roteiro que tenhamos seguido, sempre me pergunto se o resultado do nosso encontro estava nos conformes dos teus planos, ou se foi pura obra do destino, da casualidade, do momento, da necessidade.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Uma dose de loucura

Eu sempre tentei transformar nosso amor em poesia.
Na poesia parece mais fácil de aceitar a dor que é gostar de ti.
Ah, sim! Eu chamo nossa história de amor.
Desculpa.
Enfim, na medida em que as palavras saem é mais fácil para aceitar o que fica.
Além do mais, não acho apropriado contar nossa história de amor por aí.
Afinal, é amor enquanto estiver dentro de mim, se alguém escutar o absurdo que é nossa história, capaz de querer julgar e dizer não se tratar de amor, mas sim de loucura.
E, mesmo que seja loucura, o único tratamento seria uma (duas, três...) dose(s) intensa(s) de ti.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Escolhas

Eles tinham tanto medo de que as coisas dessem errado, que acabaram nunca tentando.
Até hoje não sabem se fizeram a escolha certa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sinceramente


Sinceramente? Eu odeio a sinceridade.
Porque, no fim, o ser não sabe lidar com a verdade.
Esse texto é pra servir de marco.
Esta foi a última vez que falei a verdade!
Eu odeio a verdade, e tudo o que vem com ela.
Nada muda enquanto eu falo a verdade e as pessoas só escutam o que querem ouvir!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Brincando de maldade


O veneno que escorre da minha boca, é o mesmo que percorre o teu sangue.
O ódio que exalo é o mesmo que te corroe.
Meus olhos são profundos: profundamente insanos, e minha loucura vai além da tua cultura.
A minha ganância é maior que a tua vontade.
Teus vícios te consomem e a minha alma se alegra.
Você luta por seus ideais e eu por uma nação.
Talvez o meu egoísmo seja ainda melhor que a tua bondade!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Hora do jantar

...
- Você já ouviu falar de uma armadilha usada para capturar macacos para o jantar?
- Acho que não.
- Nos trópicos os nativos cortam o topo de um coco de forma que a abertura seja suficiente para o macaco enfiar a mão. Eles amarram o coco em um galho para que não possa ser tirado dali e colocam amendoim dentro. O macaco vem, coloca a mão lá dentro e pega o amendoim. Quando ele tenta tirar a mão não consegue por que a abertura é muito pequena.
- Porque ele não solta os amendoins e tira a mão?
- ele não faz isso porque não consegue pensar diferente. Prefere lutar freneticamente pra tirar a mão segurando os amendoins.  Ainda esta com os amendoins quando o nativo que o colocou na armadilha volta e p leva para a panela... É isso que acontece aos homens que não soltam os amendoins por tempo suficiente para perceber que o mundo mudou: queimam o traseiro!

                                                                                             Do meu amigo Veríssimo!